terça-feira, 21 de maio de 2019

Introdução



A sombria e poderosa obra de Florbela Espanca é sem dúvida um marco na literatura Portuguesa, mesmo não se filiando a nenhum movimento literário específico.
Seus poemas que abordam temas como sofrimento, solidão, desencanto e erotismo, traduzem seu sentimento de mundo de forma muito particular. Sua obra situa-se na literatura de orientação saudosista, produzida no final do século XIX e início do século XX.
Recebeu influência de Antero de Quental (no cultivo do soneto) e de Antônio Nóbrega (pelo caráter sentimental e pela presença da morte).
Florbela d’Alma da Conceição Lobo Espanca nasceu em Vila Viçosa, Alentejo, em 1894. Seus primeiros versos são da época em que fez o curso secundário em Évora, e que somente viriam a ser reunidos e publicados postumamente.
Depois de um frustrado casamento, vai para Lisboa estudar Direito e, nesse mesmo ano, 1919, publica Livro de mágoas, que passa despercebida. Igual destino teve sua obra seguinte, Livro de Soror Saudade, que só viria à público em 1923. Novamente infeliz no casamento, retira-se do convívio social, embora continue a escrever poesia e a publicá-la ao acaso.
Recolhe-se a Matosinhos, já agora estimulada pelas renovadas esperanças de felicidade conjugal, mas seus versos entram a dar sinais de exaustão. Morre segundo alguns estudiosos de suicídio, em 1930.

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